sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Robô militar dos EUA


Robô do Google é usado em treino militar dos EUA

As Forças Armadas dos Estados Unidos incluíram em suas fileiras um recruta inusitado. O Spot, robô quadrúpede do Google, passou por treinamento ao lado dos fuzileiros navais na semana passada.
Com a experiência, o Corpo dos Fuzileiros Navais dos EUA pretende incorporar um robô às suas fileiras.
Desenvolvido pela Boston Dynamics, o Spot é um robô capaz de correr sobre quatro patas e até de pular obstáculos. Após nascer dentro da Agência de Pesquisa em Projetos Avançados de Defesa (DARPA, na sigla em inglês), a empresa foi adquirida pelo Google em 2013.
A série de exercícios foi promovida pela DARPA. Técnicos da agência foram enviados à Base Quantico, nos EUA, para ensinar os militares a operarem o robô.
Os fuzileiros fizeram simulações de ações em florestas, colinas e até em ambientes urbanos. Nesse último ambiente, o Spot foi usado para entrar em um prédio antes dos militares, à procura de inimigos e possíveis ameaças escondidas pelos cantos. Enquanto o robô se esgueira pelos cantos do edifício, um operador controla suas ações por meio de um notebook e um joystick, semelhante ao de videogames. Ele pode ficar a até 500 metros. 

“Robôs não são abatidos por tiros e não podem morrer”, comenta Bem Swilling, especialista em robótica da DARPA, sobre as vantagens de ter uma máquina ao lado de humanos em um campo de guerra.
“Nós queremos continuar a experimentar a tecnologia do quadrúpede e encontrar maneiras para que ele seja empregado e garanta a capacidade de guerra dos fuzileiros navais”, afirma o capitão James Pineiro, chefe do Laboratório de Guerra do Corpo de Fuzileiros Navais.
“Nós continuamos a investir em pesquisa e desenvolvimento da robótica e autonomia para encontrar meios de reduzir ameaças aos fuzileiros e, ao mesmo tempo, garantir nossa capacidade”, afirma Pineiro.
A Boston Dynamics é a responsável também por outros robôs, como o androide Atlas, que já está sendo testado fora dos laboratórios, em ambientes como o florestas.





Fonte G1, São Paulo de 21/09/15.

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